top of page

Você sabe qual é o Protetor Solar ideal para cada tipo e textura de pele?

 

Processo exige disciplina, força de vontade a obesos e magros. Os que vencem os desafios alcançam resultados revigorantes para o equilíbrio da saúde física e mental

 

 

 

Por Pauline Machado

 

É verão, praias cheias, sol o dia todo e ainda há muita gente sem proteger a pele dos danos causados pelo excesso de exposição ao sol. Embora seja um assunto em alta, muitos ainda se descuidam e não fazem uso do protetor solar, outros não sabem qual melhor a usar e nem quando usar. Então, vamos esclarecer todas essas dúvidas, a começar explicando os malefícios e benefícios do sol para a pele.

 

De acordo com a dermatologista, Karla Asses, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando a pessoa fica muito tempo exposta ao sol, este se torna nocivo, pois pode produzir um eritema, provocando, inclusive, queimaduras e a formação de bolhas. Futuramente isso pode ocasionar um envelhecimento cutâneo precoce, podendo também levar ao surgimento de câncer de pele, enfatiza a médica. “Quando a pele se expõe à radiação solar, os melanócitos produzem um pigmento chamado melanina, que é responsável pela pigmentação da pele. Isso ocorre horas após a exposição à radiação ultravioleta. A melanina é produzida e liberada pelos melanócitos e protege o corpo de absorver radiação solar em excesso, o que pode ser prejudicial”, explica.

 

Protetor Solar ideal para cada cor de pele

Alguns dizem que protetores solares com fator de proteção acima dos 30 passam a ser iguais, proporcionando o mesmo efeito. Mas, segundo Karla Asses, trata-se de um mito. “É importante fazer uso de um bom protetor solar, que tenha proteção tanto UVB quanto UVA e que tenha um fator de proteção de no mínimo 30”, justifica.

 

Para as pessoas com peles muito claras, o recomendando é o uso de fator de proteção 30 como mínimo, orienta. “Os fototipos I e II se caracterizam pela pele muito clara, que só fica vermelha e não bronzeia. Por isso não dá para diminuir o FPS. O mínimo recomendado é sempre a partir de FPS 30”, afirma.

 

Já as morenas devem começar usando um FPS mais alto e ir baixando gradativamente a proteção. “Os fototipos III E IV se caracterizam pela pele mais morena. Pode-se começar com um fator mais alto, FPS 60 ou 50 e diminuir depois para FPS 30. As de peles negras, cujos fototipos V e VI, peles escuras sem risco de queimadura, também devem se proteger contra câncer de pele, portanto, o recomendando é manter o FPS 30”, orienta a dermatologista.

 

 

Pele seca, mista, oleosa e normal

Cada tipo de pele tem sua textura particular que também requer cuidados diferentes quando o assunto é exposição ao sol, enfatiza a especialista. “Uma pele considerada normal tem um nível de oleosidade controlada - sem excesso de oleosidade e sem ressecamento. O filtro para esse tipo de pele pode ser um sérum, spray ou loção. O nível de proteção vai depender principalmente do fototipo e não da textura da pele. Já a pele ressecada não apresenta oleosidade e por isso devemos optar por produtos mais oleosos como loções cremosas ou cremes, enquanto a pele oleosa, como o próprio nome diz, possui uma oleosidade maior, excessiva, que deve ser controlada. Por isso recomendamos o uso de protetores que diminuam e controlem essa oleosidade. Pode ser um protetor alcoólico, um gel oil free ou, ainda, um sérum toque seco. Há protetores solares atualmente que, inclusive, atuam diminuindo a oleosidade cutânea”, destaca.

 

Reposição do produto

Além da atenção na compra do produto correto de acordo com as características da sua pele, deve-se ficar atento também ao período recomendando para repor o produto, salienta. “Deve-se aplicá-lo com pelo menos 30 minutos antes da exposição solar, de preferência antes de colocar os trajes de banho e repetir a aplicação a cada duas horas ou após transpiração intensa ou após sair da água. Deve ser aplicado duas gramas por cm2 da pele”, orienta a dermatologista.

 

 

Informações complementares

Bloqueador

O bloqueador é composto de dióxido de titânio e óxido de zinco. Esses elementos químicos são muito eficientes na proteção e refletem a radiação solar. Por isso, quando o usamos não ficamos bronzeados. Sua apresentação é opaca e “pastosa”. A pele não absorve o produto deixando uma camada esbranquiçada sobre ela. Geralmente, os bloqueadores são usados por pessoas muito claras e de pele sensível, com orientação médica. Também, são usados em regiões localizadas, após cirurgias, ou tratamento para manchas e hematomas na pele.

 

Protetor

O sol é um fator muito importante para a saúde do organismo. O raio UVB também tem seu efeito benéfico, pois estimula a produção do pigmento conhecido como melanina e vitamina D, promovendo a absorção de cálcio e fortalecimento dos ossos. Os protetores solares absorvem a radiação UVA ou UVB e a transformam em “luz visível”, inofensiva para a pele, e permitindo que a radiação UVA, faça a combinação da melanina com o oxigênio e produza o efeito bronzeado da pele. Aliás, a ação dos raios solares no funcionamento da melanina só ocorre após 48 horas da primeira exposição ao sol.

 

Creme

Peles envelhecidas ou secas pedem protetor em creme, por seu grande poder de hidratação, já que as fórmulas costumam ter uma textura mais forte e muitas ainda são enriquecidas com vitaminas. Já as pessoas de pele oleosa, devem evitar esse tipo de formulação, especialmente no rosto. O mesmo serve para pessoas com pele acnéica. Os cremes do tipo formulação infantil são ideais porque, na superfície, protegem dos danos e raios solares, enquanto os ativos internos tratam e recuperam a pele.

 

Spray

Os protetores em spray costumam ser os preferidos dos homens, que não gostam de perder tempo passando o filtro solar em creme. A vantagem é que eles espalham bem na pele e não deixam aquele aspecto engordurado, sendo ideal para pessoas de pele oleosa e também para a pele do rosto. Além disso, os filtros em spray possuem um bom filme protetor, ideal para a proteção da pele. Contudo, essa camada não dura muito e requer maior reaplicação. A cada duas horas ou sempre que houver contato com a água.

 

GelO gel não tem uma ampla faixa de proteção contra os raios devido à própria característica da textura, por isso, é mais indicado para pessoas com pele morena, que possuem maior proteção natural. Além disso, os produtos em gel tendem a ser menos gordurosos do que as formulações em creme, sendo ideal também para pessoas de pele oleosa ou mista - esta última, cuja oleosidade se mantém apenas na zona T (testa e nariz). O tempo de fixação na pele, por sua vez, dependerá do uso correto e do tipo de exposição, pois ao banhar-se na água, seja da praia ou piscina, exigirá reaplicação do produto.

 

Fonte - Informações Complementares: Anna Ziccarelli | Especialista em Medicina Regenerativa e Estética clinica e cirúrgica – Clínica Onodera Barra da Tijuca.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          

                                                         

 

                                       

 

 

 

 

                 

 

 

                                                    Karla Asses, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

 

 

 

Qualidade de Vida

bottom of page