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Importar produtos exige preparação e planejamento

 

 

Tendo em vista o mercado bastante promissor em que aChina vem passando, sobretudo pelo boom exportador entre os anos de 2002 a 2010, alcançando um crescimento médio nas vendas em torno de 22% ao ano, - com aumento expressivo do fluxo comercial entre Brasil e China em 2006 -, muitas empresas brasileiras perceberam que poderiam maximizar seus negócios se importassem deste país.

 

De acordo com Fernando Rodovalho, Diretor da Hawk International, especializada em gerenciamento de comércio exterior, qualquer empresa pode importar da China, inclusive, dependendo do produto desejado, alguns fabricantes/fornecedores exigem uma quantidade pequena para compra. “Produtos de alto valor agregado, por exemplo, podem usar Modal Aéreo ou até mesmo as empresas de serviço expresso como DHL, FEDEX, SEDEX etc. Já no caso dos produtos que não têm valor agregado para dar custo na mercadoria, as empresas com giro alto usam o Modal Marítimo, containers de 20 ou 40 pés FCL - Full Container Load, ou seja, tiram um pedido mínimo de um container cheio do mesmo produto e fabricante. Isso não é regra, apenas uma forma de baratear ainda mais o produto importado”, explica o diretor.

 

No entanto, o executivo adverte que as empresas devem estar atentas às quantidades. Segundo ele, o futuro importador precisa primeiramente se habilitar junto à Receita Federal, com RADAR, Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros, e, SISCOMEX, Sistema Integrado de Comércio Exterior, sistemas distintos que se integram. "O RADAR é fundamental no processo, pois avaliará a real existência da empresa e seu regular funcionamento, a compatibilidade entre a atividade econômica, a capacidade operacional, econômica e financeira da pessoa jurídica e as informações de natureza comercial, e verificará o capital social, o patrimônio, a renda da pessoa jurídica e dos sócios. No entanto, mesmo com todas as habilitações necessárias, muitos empresários não se sentem seguros para buscar fornecedores e firmar negócios na China como importadores. Além disso, as maiores dificuldades para os brasileiros ainda são: comunicação, barreiras culturais, exigências locais para nacionalização e legalização dos produtos, o complicado sistema de tributação e, acima de tudo, a desconfiança em lidar com empresas estrangeiras com receio de não receber o que foi acordado”, acrescenta.

 

Por isso, para o executivo, a assessoria em comércio exterior é fundamental para quem está começando neste negócio. “Ao contratar uma empresa especializada, os riscos são minimizados em todos os processos da operação, que envolvem prospecção de fornecedores, desenvolvimento de produtos, controle de qualidade, manuseio e execução de documentação, desembaraço aduaneiro e nacionalização, frete nacional e internacional”, recomenda Fernando Rodovalho.

Negócios e Finanças

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